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Tratamento da rinite alérgica: uma solução para cada doente



A doença alérgica é consequência de uma reacção de hipersensibilidade, desencadeada por vários mecanismos imunológicos, com predisposição genética. A rinite alérgica é uma doença alérgica crónica que afecta milhões de indivíduos de um modo global entre, 10%-40%, levando a interferências laborais e alterando a qualidade de vida do doente, sendo muitas vezes perturbador.

Em Portugal, estima-se que cerca de 26,1% da população nacional sofra de rinite alérgica, estando esta associada a comorbilidades, nomeadamente a associação à asma, sendo um factor de risco para o seu aparecimento ou agravamento.

É necessário tratarmos a rinite alérgica, para controlar e alterar a sua evolução, com fármacos adequados como os anti-histaminicos, corticóides intranasais tópicos, imunoterapia específica quando indicada e adequada a cada doente, e sempre a evicção do alergénio em causa.

O uso de corticóides intranasais nas doses recomendadas, não parece, de um modo geral ter associação ao eixo hipotálamo-hipofisário-supra-renal, mostrando-se os mais seguros, os de segunda geração, nos tratamentos a curto prazo, pelo que o seu uso é útil no controlo da inflamação alérgica nasal, encontrando-se nas recomendações/guidelines internacionais e europeias do tratamento.

Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor controlo da rinite alérgica e melhor qualidade de vida se proporciona a estes doentes.


Bibliografia e referências: