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O microbioma vaginal difere nas várias fases da vida da mulher: pré-menarca, puberdade, gravidez, puerpério e menopausa. Nas mulheres grávidas, há um predomínio de lactobacilos e aumento do corrimento vaginal, mediado pelo hiperestrogenismo e congestão vaginal típicos desta fase, respetivamente.

As infeções na vulva e vagina afetam muitas mulheres e são motivo de consulta frequente em Ginecologia. Durante o curso das suas vidas, aproximadamente 80% das mulheres terão pelo menos um episódio sintomático que causará desconforto e disrupção nas suas rotinas diárias.

As infeções vaginais são um problema comum, mas muitas vezes subdiagnosticadas. Os testes laboratoriais de consultório são o melhor método para os diagnosticar. A candidíase é uma infeção fúngica que causa corrimento branco e prurido. A vaginose bacteriana é a causa mais comum de corrimento vaginal. A tricomoníase é uma infeção sexualmente transmissível que causa corrimento amarelo e odor fétido. Os probióticos não são eficazes no seu tratamento.

As infecções vaginais são um problema comum. Cerca de 90% das infecções vaginais são diagnosticadas como candidose vulvovaginal, tricomoníase e vaginose bacteriana, sendo esta última a mais frequente.

Probiótico significa bactéria “boa”, originário da combinação de “pro” - para, bios “vida” nas civilizações greco-latinas. Reconhece-se assim que há microrganismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas conferem benefício para a saúde do hospedeiro.