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Síndrome de congestão pélvica: uma patologia subdiagnosticada com grande impacto na vida da mulher



A síndrome de congestão pélvica (SCP) é uma condição clínica caracterizada pela existência de varizes na região pélvica. Está muitas vezes associada a sintomas como dor pélvica crônica, desconforto e sensação de peso nas pernas.

A incidência exata da síndrome não é bem conhecida, pois a condição muitas vezes não é diagnosticada adequadamente ou pode ser confundida com outras patologias. Além disso, os sintomas podem variar e não serem sempre evidentes. A SCP é mais comum em mulheres em idade reprodutiva, especialmente durante a gravidez.

Os pacientes com SCP apresentam muitas vezes uma redução significativa na qualidade de vida devido à dor crónica e outros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento apropriado podem melhorar a qualidade de vida proporcionando alívio dos sintomas e permitindo que retomem suas atividades quotidianas.

Em alguns casos pode levar a complicações como varizes pélvicas e úlceras venosas sendo uma importante causa de recidiva em doentes operados previamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir ou controlar essas complicações.

O processo diagnóstico pode envolver uma combinação de avaliação clínica, história médica detalhada e exames de imagem. Alguns dos exames que podem ser utilizados para diagnóstico são: Eco-Doppler (primeira linha), angiografia por tomografia computorizada (mais utilizado), angiografia por ressonância magnética ou flebografia (invasivo).

O diagnóstico desta patologia permite que o Médico de Família, Ginecologista ou Cirurgião Vascular implemente estratégias de tratamento adequadas para aliviar os sintomas associados, como a dor pélvica. Isso pode incluir intervenções médicas, terapias minimamente invasivas ou até mesmo cirurgia, dependendo da gravidade do caso.

Assim o diagnóstico da síndrome de congestão pélvica é crucial para proporcionar alívio dos sintomas, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e evitar complicações a longo prazo. Isso destaca a importância de uma avaliação multidisciplinar reforçando uma velha máxima: só podemos diagnosticar o que conhecemos.


Bibliografia e referências: